Especial: A Luta Pela Moradia

quinta-feira, 26 de junho de 2014

As crianças da Telerj


Quando fomos visitar as famílias que ocuparam o terreno da Oi e que hoje se encontram no galpão de uma igreja na Ilha do Governador. Vimos que muitas das crianças ficam sem fazer nada durante o dia todo. Só brincando entre elas mesmas. 

Muitas das crianças que estão com suas famílias na igreja Nossa Senhora do Loreto , não estudam, não por que não querem, porque a escola que frequentavam ficaram muito distantes impedindo elas de estudarem.

As crianças falaram que sentem falta da escola, de brincar, dos amiguinhos que fizeram, de merendar na escola já que muitas das crianças de famílias de baixa renda , a merenda é a única ou a mais importante refeição do dia.

Essas são umas das crianças que deveriam estar na escola mas estão brincando 



Por Micaella Benevides

As condições precárias dos desabrigados da Telerj




    
As famílias da Telerj que hoje se encontram sem moradia e vivendo num terreno de uma igreja na Ilha do Governador. Vivem condições precárias, entendemos que a igreja a onde eles se encontram abriu as portas de coração aberto dando uma moradia improvisada para eles. Mas o governo ainda não se mobilizou, deixando eles viverem no modo que estão vivendo.
A única televisão para todos tem chuvisco e a cor das imagens é vermelha e ainda havia o problema do cabo que não podia encostar se não ela desligava e demorava muito para ligar novamente.

Os banheiro feminino era pequeno para tantas mulheres e crianças, mas elas conseguem se organizar em meio . Na porta banheiro tinha o vidro quebrado e na parte do buraco tinha um pano no lugar. Na hora de lavar a roupa  as mulheres tinham que abaixar para usar uma única bica que tinha. As mulheres de mais idade reclamavam de dores nas costas.


Por Micaella Benevides




A luta pelo espaço




As famílias que ainda se encontram na vila Autódromo, reclamam que depois de anos morando no local, eles perderam tudo, o pequeno conforto que conseguiram adquirir durante muito tempo trabalhando.


Como uma família, consegue sobreviver sem agua, sem telefone. E para quem tem crianças, como poderão fazer para distrai-las, se o sinal não chega.

Uma idosa de 66 anos, mesmo aposentada, continua trabalhando por que esta precisando, já que se ela não trabalhar, não poderá ter comida em casa. Quando essa senhora chegou à vila Autódromo, recebeu um documento do ex- governador do estado Leonel Brizola.

   
Por Hellen Pontes e Eduardo Abel 

ASSEMBLÉIA GERAL DOS DESABRIGADOS DA TELERJ.

Crianças aguardavam fora da camara municipal, enquanto os líderes discutiam seus interesses 

Na manhã do dia 29.05.2014, ouve a Assembleia geral dos desabrigados da Telerj. Os ocupantes estiverão por lá e ouviram os deputados e vereadores 

No fim da Assembléia , os ocupantes da Telerj fizeram um protesto passifico, com gritos de ordens, não querendo copa. Queremos copa,cozinha e quarto.

Por Deivison  Lopes

quarta-feira, 18 de junho de 2014

As condições da Telerj




No dia 29 de maio de 2014 os estudantes de comunicação e blog e outras turmas do Banco da Providência tiramos o dia para visitar os moradores que ocuparam sub-moradias (barracos), no prédio abandonado que é responsabilidade da Oi-Telerj, no Engenho Novo. Hoje eles se encontram num abrigo improvisado na Igreja Nossa Senhora do Loreto, na Ilha do Governador.

Há mais de 200 famílias que ocupam um espaço pequeno de uma igreja. Foram montadas barracas, cada uma ocupada por uma família. Além dos adultos , tem crianças e bebês. Crianças em idade escolar, mas nem todas indo á escola. Muitas ficam lá sem fazer nada, apenas brincando e vendo desde já a realidade que enfrentam.  

Em tempo de Copa o interesse é pequeno e o clima é de tristeza. Quando entrevistamos eles o que mais se falava era nisso nos gastos enormes em estádio, enquanto muita gente ali precisa de saúde, educação e principalmente moradia.  Muitas famílias que estão ali viviam de aluguel, muitas saíram por que não tinham mais condições de pagar ou então, morava em casas de famílias sendo humilhados.


                                    
                                                           Por Micaella Benevides